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25/04/2010

Alice no País das Maravilhas. Será?





Estreiou hoje (23) no Brasil o longa "Alice no País das Maravilhas". Dirigido por TimBurton, o filme segue de perto a história criada pelo matemático inglês Charles Lutwidge Dodgson (conhecido como Lewis Carroll). Publicada em 4 de julho de 1865, "Alice no País das Maravilhas" conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta a um lugar povoado por criaturas horripilantes e assustadoras. Chegando ao país das maravilhas, Alice passa a viver uma série de aventuras e perigos, interagindo com gatos falantes, bruxas, reis e rainhas.

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Segundo Carroll, a história surgiu mais ou menos como A Cabana - de improviso. Era 4 de julho de 1862, quando Carroll, na companhia do seu amigo Robinson Duckworth, contou uma história de improviso para entreter as três irmãs Liddel (Lorina Charlotte, Edith Mary e Alice Pleasance Liddel). A história acabou por volta das 20h00, quando Carroll, Duckworth e as três irmãs regressaram para casa. Nesta mesma noite, antes de se deitar, Corroll passou para o papel toda a história tal como havia contado a Alice e às suas irmãs. Chamou-lhe "Alice Debaixo da Terra". Somente dois anos depois (1864), o livro foi concluído e recebeu o nome de "Alice no País das Maravilhas". Após fazer as mudanças que julgava serem necessárias, Corroll publicou o conto no ano seguinte. Passados seis anos, lançou "Alice do Outro Lado do Espelho".

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Buscando na Wikipédia, descobrimos que a maior parte da história de Corroll foi baseada e influenciada em pessoas, situações e edifícios de Oxford e da Igreja de Cristo. Por exemplo, o buraco do Coelho (Rabbit Hole) simbolizava as escadas na parte de trás do salão principal da Igreja de Cristo. Acredita-se que uma escultura de grifo e de um coelho presente na Catedral de Ripon, onde o pai de Carroll foi um membro, forneceu também inspiração para o conto.

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Lewis Carroll: de filho de pastor a ocultista

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O início da vida de Lewis Corroll, assim como de inúmeros outros jovens britânicos, foi cercada de referências religiosas e cristãs. Seu pai, o reverendo Charles Dodgson, era pastor protestante e deu ao filho uma educação religiosa, preparando-o para uma carreira também religiosa. No entanto, não foi esse o caminho seguido por Carroll. Depois de muito refletir sobre a realidade da fé, abandonou a Igreja Anglicana onde servia como diácono e passou a se dedicar ao ocultismo. Fez-se membro da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, uma organização fundada por um pastor Anglicano para o estudo do Espiritismo, Percepção Extra-sensorial (PES), clarividência e todo tipo de atividade paranormal. Miguel Conner faz um comentário interessante sobre essa fase de vida de Lewis Corroll.

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Martin Gardner afirma em "The Annotated Alice ' que Carroll era um forte defensor da PES e psicocinese. O próprio Carroll escreveu que a mente poderia romper os reinos sobrenaturais.

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"Tudo parece apontar a existência de uma força natural, aliada à eletricidade e à força nervosa, através do cérebro, e que pode atuar sobre o cérebro. Acho que vai chegar o dia em classificaremos isso entre as forças naturais conhecidas, e as suas leis tabuladas e, quanto aos cientistas céticos que sempre fecham os olhos até o último momento para todas as provas que aponta para além do materialismo, terão de aceitá-la como um fato comprovado na natureza" (p.53).

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Isto claramente ecoou em "Alice no País das Maravilhas", onde a lagarta possui o poder de ler a mente de Alice.

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Em "Através do Espelho", de repente, Alice pega uma caneta e começa a escrever palavras ininteligíveis em um livro antes do rei branco. Gardner afirma que essa cena foi incluída porque Carroll acreditava na “Escrita Automática” (quando um espírito desencarnado utiliza-se da mão de um médium) (p. 147).

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Este poderia ser o segredo do enigma esotérico famoso de Carroll: "Por que um corvo é como uma escrivaninha?" Afinal, os corvos são mensageiros simbólicos dos mortos, enquanto a Escrita Automática (realizada em uma mesa) é também uma forma de comunicação com os mortos.

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Por último, relata-se que Carroll era possuidor de uma grande coleção de livros sobre o ocultismo (pág. 53).

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É surpreendente a quantidade de provas sobre o seu interesse místico e como isso influenciou seus escritos. Carroll era diácono da Igreja Anglicana, assim como um homem muito privado, que não concedia entrevistas. E aí está o mistério sobre o desaparecimento dos seus extensos diários.

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Pedofilia

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Há indícios perturbadores de que Lewis Carroll era masoquista e adorava fazer sexo com crianças. Em uma de suas mais polêmicas frases, Carroll deixou escapar: "Gosto de crianças (exceto meninas)". Era um dos seus fetiches desenhar ou fotografar meninas seminuas. Vejamos o que o próprio Carroll falou sobre isso.

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"Se eu tivesse a criança mais linda do mundo para desenhar e fotografar", escreveu, "e descobrisse nela um ligeiro acanhamento (por mais ligeiro e facilmente superável que fosse) de ser retratada nua, eu sentia ser um dever solene para com Deus abandonar por completo a solicitação".

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Carroll dizia ter permissão dos pais para retratar as meninas seminuas, mas antes de sua morte ordenou que todas as fotos fossem destruídas ou entregues aos responsáveis. Apenas quatro ou cinco sobreviveram. Uma delas é possível encontrar no livro "Pleasures Taken - Performances of Sexuality and Loss in Victorian Photographs" da autora Carol Mavol. Na página 12 há uma foto da menina Evelyn Hatch, 1878 (fotografada totalmente nua).


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Um dos bonecos bizarros de McFarlane Toys retratando
personagens de Alice no País das Maravilhas



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A suposta preocupação de Corroll com a honra das meninas e seus pais, caiu por terra quando foi publicado o livro "Cartas às suas amiguinhas" da editora Sette Letras. As cartas revelam uma intimidade fora do comum entre Corroll e as meninas para quem as cartas eram endereçadas. Isso explica o porquê de algumas mensagens subliminares no longa.

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Um dos mais importantes biógrafos da Inglaterra, o professor Morton Conher, disse ter tido acesso ao texto integral dos diários de Francis Corroll. Com base nestes textos, Conher acredita que Corroll teria feito algum tipo de proposta de casamento para os Liddell.

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Ocultismo e maçonaria

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Tudo em Alice no País das Maravilhas gira em torno do ocultismo, maçonaria, psiquismo etc. Tamanha era a influência que o livro exercia nos adeptos do ocultismo, que até mesmo Aleister Crowley exigia que seus discípulos lessem tanto "Alice no País das Maravilhas" como "Através do Espelho". Crowley foi líder de um culto ao demônio no século XIX, membro da Ordem Hermética Aurora Dourada, além de ser hedonista, bissexual, usuário de drogas e critico social. Ele é conhecido hoje pelos seus escritos de magia, especialmente o Livro da Lei. É dele a frase: "Fazes o que tu queres". Ele também é conhecido como o "homem mais perverso que já existiu".

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Para algumas pessoas com pouco conhecimento no assunto, "Alice no País das Maravilhas" nada mais é do que uma história comum, que narra às aventuras de uma menina em um mundo maravilhoso e mágico. Para essas pessoas não há nada de anormal, subliminar ou oculto no enredo. Não é o que especialistas do mundo inteiro alardeiam aos quatro cantos da terra: Alice no país das maravilhas é uma obra espúria, cheia de referências subliminares e maçônicas. Isso é evidente quando lemos a declaração de Linda Woolverton:

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"O mundo subterrâneo faz parte da terra, mas se encontra em algum lugar abaixo do nosso mundo. A única maneira de chegar lá é caindo na toca dos coelhos".

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O que é a toca dos coelhos a não ser uma referência a morte? E o país das maravilhas? Segundo Corroll, é um lugar lindo, mágico e que somente os que passam pela toca dos coelhos têm direito de conhecer. A intenção por trás dessa história aparentemente inocente é conduzir nossas crianças ao suicídio, pensando, ao que muitas supõem, poderão conhecer o mundo mágico de Alice. Nada mais sutil e diabólico.

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Corroll também deixa evidente em sua obra seu desejo insano por drogas, como seu amigo de ocultismo, Crowley. Isso fica claro quando Alice come cogumelos para mudar de tamanho. E isso sem falar na lagarta que fuma um tipo de haxixe em cima de um cogumelo.

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Existem ainda referências claras a Maçonaria na obra de Corroll. Por exemplo, o piso quadriculado do palácio da rainha malvada faz referência ao quadrado mosaico da Maçonaria. A toca de coelhos nos remete a escada maçônica dos saberes antigos (lembre-se que Corroll se inspirou nas escadas da Igreja de Cristo de Londres para retratar a toca de coelhos que conduz ao paraíso). A escada dos mistérios é retratada no livro de Dan Brown, “O Símbolo Perdido”, como capaz de revelar aos homens o saber perdido dos antigos, ou seja, que podemos alcançar a divindade. Essa é a mesma mensagem que Lewis Corroll tenta transmitir em Alice no País das Maravilhas. Os autores de Matrix citam a toca de coelhos de Correll e a associam ao despertamento para a realidade prima. São referências nítidas a Maçonaria e a Nova Era. De fato, há documentos que provam que Lewis Corroll era maçom e que usou seu conhecimento místico para retratar Alice no País das Maravilhas. Tanto é assim que sites maçônicos citam Corroll e seus livros com destaque.

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“Se a história de Lewis Carrol "Alice no País das Maravilhas", desafia claramente o leitor pela sua riqueza simbólica, dificilmente cifrada pelo adulto, a Flauta Mágica tem sido considerada, para os não-iniciados, como uma história simplória, com versos medíocres, com uma moral primária e corriqueira.” (citado em gnosisonline.org)

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“Então vejamos Alice no País das Maravilhas, escrito por Lewis Carrol. Alice estava aborrecida, cansada de ficar sentado o tempo todo com a irmã em um banco, sem nada para fazer. Estava de olho no livro que a irmã lia, mas logo se desinteressou, já que ele não possuía imagens nem diálogos. A menina estava convencida de que um livro sem imagens e sem diálogos não valia a pena. Em meio a essa monotonia e a falta de coragem para se levantar e colher as margaridas com as quais pretendia fazer um colar, Alice é surpreendida por um coelho idoso com um relógio de bolso e que reclamava por estar atrasado. Curiosa com a cena, Alice segue o coelho e se entrega a uma aventura mesclada de reflexões que a levaram ao conhecimento de si mesma. O autor chega mesmo a brincar com o nosso bom senso e sanidade e desde o início o mito de Chronos se faz presente, deixando transparecer o medo e o sofrimento da vida adulta. Cada experiência traz embutida a lição de formar o coração e esclarecer o espírito.

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Esta é uma história tão mágica e encantadora porque nos sentimos puxados para dentro do País das Maravilhas e somos despertados de alguma forma para nosso mundo interior. Secretamente desejamos que este seja um lugar em nossa imaginação e que podemos conviver não apenas com personagens bizarros, mas também com situações insólitas. Um tempo em que o realismo não é uma virtude literária. Carrol parece que não escreveu um conto apenas infantil, mas buscou arquétipos que podem ser comparados aos mitos de inúmeros povos e que podem ajudar a adaptação ao mundo adulto.” (citado no site Maçonaria Glória do Ocidente)

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“Ao longo destas quase duas décadas decorridas sobre a minha Iniciação, e que se seguiram a outras quase duas décadas de aproximação aos valores do Humanismo, da Liberdade de Pensamento e de uma crescente consciência social e de cidadania, tenho vindo a sedimentar alguns valores, alguns princípios que, na minha modesta opinião, são fundamento, fundação e significado do fato de se ser Franco-Maçom.

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Houve um tempo em que, transgredir - condição única para o progresso -, significava, como em Lewis Carroll, passar para o outro lado do espelho. Hoje, a grande maioria da população urbana dita civilizada vive do outro lado do espelho, na net, nos programas de televisão, nos espaços virtuais que o mundo contemporâneo tem vindo a engendrar em catadupa. Estou convencido de que transgredir, hoje - atitude revolucionária como sempre -, significa manter a lucidez suficiente para ver, olhar, sentir, ouvir, tocar, degustar, cheirar tudo aquilo que é sensível e real, nos envolve e enriquece, nos faz pensar e agir, conjuntamente com pessoas reais (Cadeia de União), em práticas objetivas e materiais (o Ritual) que nos transportem para o onírico mundo dos afetos, dos saberes e dos sabores, que nos devolvam os reais prazeres do corpo e da mente, em equilíbrio, numa consciente e profícua atitude de atuação e mudança: como poderei eu sentir-me bem comigo mesmo se tenho consciência do sofrimento e da dor dos meus Irmãos? Sendo que estes são, no sentido lato, toda a Humanidade Sofredora que me antecedeu, me acompanha e me sucederá através do tempo e do espaço.” (citado no Portal Maçônico de Portugal)

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Acredito que somente essas referências são suficientes para provar quem de fato foi Lewis Corroll e o que ele pretendia ao escrever “Alice debaixo da Terra” (mais tarde “Alice no País das Maravilhas”). Que isso sirva de alerta para pais e educadores que veem nos livros de Alice histórias inocentes de uma menina em busca de aventuras. A história é, de fato, um amontoado de retalhos retirados da Maçonaria, Nova Era e de todo tipo de misticismo e psiquismo. Não há nada de natural ou inocente no conto; pelo contrário, a história induz crianças e adolescentes à prostituição, dependência química e ao suicídio. Somente uma mente diabólica e psicótica como a de Lewis Corroll para criar uma história promiscua como essa.


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Johnny T. Bernardo

é apologista, escritor, colunista em diversos periódicos do Brasil, palestrante, especialista em pseudocristãs e fundador do Instituto de Pesquisas Religiosas (INPR Brasil).




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